Acordo previa uma trégua de 135 dias
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a proposta de cessar-fogo do grupo terrorista Hamas, nesta quarta-feira, 7. O premiê mencionou “vitória total” de Israel na guerra e afastou a negociação com o grupo extremista.
Segundo Netanyahu, “o dia seguinte é um dia a mais para o Hamas”. Ele também ressaltou que a derrota do grupo terrorista é a única maneira de encerrar a guerra na Faixa de Gaza, que iniciou em 7 de outubro de 2023.
O Hamas apresentou um acordo de cessar-fogo de 135 dias. O plano do grupo muçulmano resultou de conversas com mediadores do Catar e do Egito, apoiados pelos Estados Unidos e por Israel.
Com a suspensão do conflito, o Hamas precisaria libertar todas as mulheres israelenses, os homens com menos de 19 anos e os idosos, reféns desde o início da guerra. Em troca, Israel soltaria mulheres e crianças palestinas presas no país.
Em oportunidades anteriores, Benjamin Netanyahu já havia dito que não faria acordo com o grupo palestino. “Não concordaremos com nenhum acordo nem a qualquer preço”, sustentou Netanyahu. “Muitas coisas que são ditas nos meios de comunicação, tais como o que está relacionado com a libertação de terroristas. Simplesmente não concordaremos com elas.”
Primeiro-ministro de Israel pede fim de agência da ONU em Gaza
O premiê de Israel também pediu, em 31 de janeiro, pelo fim da missão da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa, na sigla em inglês).
“É o momento de a comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas [ONU] entenderem que a missão da Unrwa tem de terminar”, afirmou Netanyahu a uma delegação de embaixadores da ONU.
É a primeira vez que o primeiro-ministro pede o fim da missão. Ele também ressaltou que a agência tem membros infiltrados do Hamas.
*Fonte: Revista Oeste