Polícia Federal incluiu o nome da dupla no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras
Os nomes dos dois criminosos que fugiram na manhã desta quarta-feira, 14, da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foram incluídos pela Polícia Federal (PF) no sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteira, isso significa que os foragidos passam a ser procurados também pela polícia internacional.
Os presos Deibson Cabral Nascimento, o “Tatu”, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o “Querubim”, de 35 anos, que tem uma suástica tatuada na mão, pertencem ao grupo de tráfico de drogas Comando Vermelho (CV). Os criminosos foram condenados a penas que acumulam 155 anos de prisão. Eles conseguiram protagonizar a primeira fuga de uma penitenciária de segurança máxima no país.
A intensificação das buscas pela dupla de criminosos também inclui a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as forças de segurança não só do Rio Grande do Norte, como também de Estados vizinhos.
Segundo informou o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, ao jornal Estadão, “existe a possibilidade de os fugitivos procurarem ônibus ou qualquer outro tipo de transporte para se evadir do território potiguar”.
Dois helicópteros participam da “caçada” aos fugitivos
Participam da operação duas aeronaves, conforme relato do coronel. O helicóptero Potiguar 01 está fazendo as buscas na região de Natal, enquanto o Potiguar 02 se deslocou para Mossoró tão logo a pasta foi informada sobre a fuga.
Araújo explicou que o helicóptero tem permissão para pousar dentro do próprio presídio de onde fugiram os traficantes. A unidade está sendo usada como heliponto improvisado para as buscas. “Enquanto for necessário, ele vai permanecer em ação”, afirmou.
Ainda de acordo com o coronel, a região já estava com um efetivo maior nas ruas nos arredores de Mossoró em função do Carnaval, o que estaria facilitando a operação policial na caçada aos fugitivos.
Segundo o governo federal, mais de cem agentes estão envolvidos nas buscas pelos foragidos.
As autoridades investigam se houve ajuda de agentes penitenciários da unidade na fuga dos traficantes.
*Fonte: Revista Oeste