STF deve gastar R$ 2 milhões com manutenção de veículos

Pacote inclui serviço de pintura, fornecimento de peças, guincho 24 horas, limpeza interna e externa e lavagem ecológica

O Supremo Tribunal Federal (STF) reservou quase R$ 2 milhões para a manutenção da frota de carros da Corte, em contrato de um ano.

Entre outras exigências na lista, o STF quer manutenção preventiva, serviço de pintura, fornecimento de peças, guincho 24 horas, limpeza interna e externa (incluindo polimento, cristalização e aplicação de cera) e “lavagem ecológica” dos veículos.

Para a disposição dos ministros e demais servidores, o tribunal tem automóveis nos modelos Azera, da Hyundai, Fusion, da Ford, e Spin, da Chevrolet.

Cesta de compras do STF

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Sessão de abertura dos trabalhos do Judiciário – 1/2/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Na semana passada, o STF disponibilizou R$ 120 mil para adquirir vacinas contra a gripe. Conforme a encomenda, Sanofi Aventis, GSK e Abbottou são as marcas de imunizantes que a Corte deseja.

Há alguns dias, o STF disponibilizou pouco mais de R$ 20 mil para comprar quatro aparelhos de laser terapêutico odontológico de baixa intensidade da marca DMC.

Conforme a encomenda, os equipamentos têm de ter “botão de acionamento, de seleção e display de LED; faixa de ajuste de 1-9 joules; emissão de sinal sonoro; ponteira autoclavável; ponteira em ângulo 45 graus para amplo alcance; ponta aplicadora alongada com espaçador que permita adaptação de fibra óptica blindada”.

Na semana passada, o STF incluiu na cesta de compras uma esteira e pesos de academia. A Corte reservou aproximadamente R$ 60 mil para a despesa.

Em julho do ano passado, o Tribunal “renovou” o guarda-roupa ao gastar aproximadamente R$ 30 mil com trajes específicos para os ministros e seus assessores. As quatro “becas de gala” (cuja unidade custou R$ 1,6 mil) foram “confeccionadas em cetim de cor preta, até a altura do tornozelo, barra simples, com abertura frontal transpassada, presa na gola por dois botões forrados do mesmo material”.

As dez togas tinham microfibra ou cetim, de cor preta, com abertura frontal e “corte godê até a altura do tornozelo; golas arredondadas em corte godê, amplas (medindo 15 centímetros de largura), forradas, entreteladas, e todas pespontadas”.

Já as quatro camisas (cuja unidade saiu por R$ 450) tinham composição “100% de algodão com fio egípcio”, de cor branca, com frente pregueada e colarinho tipo smoking. “Deverá ainda possuir bordado com o nome do ministro do STF, por extenso, fonte Arial, caixa-alta, fixado na parte interna do colarinho, com linha de cor preta”, exigiu o STF, à época.

*Fonte: Revista Oeste