Paraná Pesquisas realizou levantamento para mensurar como os lusitanos enxergam o presidente brasileiro
A maioria absoluta dos portugueses tem uma imagem negativa do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. É o que indica levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas. O instituto divulgou o material na manhã desta sexta-feira, 23.
A partir das entrevistas telefônicas feitas com 840 portugueses, a equipe do Paraná Pesquisas se propôs a mensurar a “Avaliação da imagem do presidente do Brasil, Lula” no país europeu. Dos respondentes, 51% afirmaram ter uma visão “negativa” do petista. “Positiva”, no entanto, foi a resposta de 27%. Além disso, 22% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
O instituto realizou as entrevistas de 8 a 17 de fevereiro. Ou seja, a imagem negativa de Lula perante o público de Portugal predominou mesmo antes de ele comparar, durante viagem oficial à África, as ações das Forças de Defesa de Israel contra o grupo terrorista Hamas com o Holocausto, período como ficou marcado o extermínio de 6 milhões de judeus pela Alemanha nazista. A fala do chefe do Executivo brasileiro, que rendeu a ele o título de persona non grata pelas autoridades israelenses, ocorreu no último domingo, 18, durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia.
O levantamento do Paraná Pesquisas referente à imagem de Lula perante os portugueses tem margem de erro de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos. Ou seja, mesmo ao levar em consideração a margem de erro, a visão negativa lidera com folga.
Imagem de Lula e percepção econômica
Para o mesmo levantamento, a equipe do instituto estimulou os entrevistados a responderem qual a “percepção da situação econômica atual do Brasil em comparação à situação econômica atual de Portugal”. Nesse sentido, a economia brasileira foi tida como pior para 64,6% dos entrevistados. “Igual” foi a resposta dada por 9,9%. Enquanto isso, 7,9% disseram que a economia do Brasil é melhor que a de Portugal. Por fim, o grupo dos que não souberam ou não responderam representou 18,2% do total de pessoas consultadas.
*Fonte: Revista Oeste