Presidente foi declarado persona non grata pelo Ministério de Relações Exteriores israelense
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, voltou a rebater as declarações antissemitas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desta vez, o chanceler usou sua conta no Twitter/X para escrever a seguinte frase: “Ninguém vai separar nosso povo — nem mesmo você, Lula”. A postagem foi feita nesta sexta-feira, 23.
A publicação vem acompanhada com uma imagem, que mostra as bandeiras do Brasil e de Israel. Também aparecem homens e mulheres abraçados, alguns vestidos com a camiseta da Seleção Brasileira de Futebol.
Katz foi quem declarou Lula persona non grata na última segunda-feira, 19. A decisão ocorreu depois de o presidente ter comparado as ações militares de Israel com o Holocausto. É a primeira vez que um chefe de Estado brasileiro ganha o “título”.
O que Lula enfrentará, por ser persona non grata
Quando um agente diplomático é considerado persona non grata, significa que ele não é mais bem-vindo no país. Nesse caso, tem de 48 a 72 horas para deixar o lugar. Geralmente ocorre de maneira apressada, buscam-se os pertences e ele sai de forma imediata com a família.
Caso a pessoa não saia do país, as imunidades dela não são mais garantidas, o que costuma ser um indicativo de que há risco de prisão.
No último domingo, 18, Lula classificou como “genocídio” a contraofensiva de Israel na Faixa de Gaza. Ele comparou a ação israelense ao Holocausto, que vitimou cerca de 6 milhões de judeus.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento da história”, disse Lula, em viagem à Etiópia. “Aliás, existiu: quando Hitler resolveu matar os judeus.”
*Fonte: Revista Oeste