Medeiros questiona prisão de presidente nacional do PL e fala em perseguição política
Em ano de eleições municipais, o deputado federal José Medeiros (PL-MT) acredita que a Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8), faz parte de uma estratégia em construção para enfraquecer a direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os pré-candidatos do PL. Ele questiona se os constantes ataques que os bolsonaristas e a direita vêm sofrendo é coincidência ou algo planejado.
“Estamos em ano eleitoral e o PL possui candidatos fortíssimos para conquistar importantes prefeituras em todo o país, já pavimentando para 2026, e a Justiça deixa o presidente do partido e o maior puxador de votos incomunicáveis. Deve ser coincidência, né. Depois acham ruim quando falamos que o processo eleitoral sofre desiquilíbrio”, disparou o deputado mato-grossense que é vice-líder da oposição ao governo do PT na Câmara Federal.
A Operação Tempus Veritatis que teve como alvo Bolsonaro e seus aliados, entre eles, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, é questionada por Medeiros, que ressalta a perseguição política contra as lideranças de direita. O parlamentar destaca que o presidente nacional do PL foi preso em função de uma arma encontrada em sua residência, apontada como ilegal, mas que está registrada em nome do filho de Valdemar.
“A arma tem registro e tem como comprovar que pertence ao filho do Valdemar. Mesmo assim o levaram. Agora, acharam umas gramas de ouro e diz que é de garimpo ilegal. Olha, não tá fácil, não”.
Para Medeiros, a esquerda e o Lula anteciparam o processo eleitoral de 2026, pois sabem da liderança de Bolsonaro e que ele é o candidato do PL a presidente da República.
“A perseguição política tem como objetivo acabar com o Bolsonaro e com o bolsonarismo. Querem enfraquecer politicamente e até prender o Bolsonaro por causa da eleição de 2026. Eles sabem, que o ex-presidente tem apoio popular e sua liderança é incontestável. Estão tentando enfraquecer a direita agora, na eleição deste ano, para impactar na próxima. Nós estamos fazendo o debate com palavras e eles com algemas e armas. É totalmente desigual”, frisa o deputado federal.