Museu de Imagem e Som abre exposição sobre horrores do Holocausto

Mostra tem fotos, vídeos, sons e cenários para retratar o terror genocídio nazista

O Museu da Imagem e Som (MIS) deu início a uma exposição imensa sobre os horrores do holocausto nazista. A mostra foi aberta em 9 de março.

A exposição é intitulada Tragédia do Holocausto: a vida de Julio Gartner. O nome é uma referência a um judeu-polonês que sobreviveu ao nazismo e faria 100 anos em 2024.

Alguns cenários reproduzem locais marcantes do genocídio nazista. Entre eles: o Gueto de Cracóvia, câmara de gás em Auschwitz, vagão de trem que levava aos campos de extermínio e o crematório de Melke. A mostra apresenta ao público fotografias e objetos originais cedidos pelo United States Holocaust Memorial Museum e outras instituições.

“A exposição apresenta registros históricos (fotos e vídeos) da Segunda Guerra Mundial e do terror do Holocausto, convidando o público a percorrer ambientes, locais e cenários marcantes que compõem a trajetória de Julio Gartner, desde sua adolescência até a chegada ao Brasil”, informa o MIS, pelo Instagram. “A mostra se completa com a seção “Anjos do Holocausto”, sobre cidadãos que se dedicaram a ajudar pessoas perseguidas e presas na Europa durante o regime nazista — dentre eles o alemão Oskar Schindler, o britânico Nicholas Winton e a brasileira Aracy de Carvalho.”

Anjos do Holocausto

No segundo andar, o MIS apresenta a história de sete pessoas extraordinárias que contribuíram para salvar a vida de inúmeros judeus na Europa. A lista inclui o alemão Oskar Schindler (retratado no filme ganhador do Oscar A lista de Schindler, de 1993), a brasileira Aracy Guimarães Rosa e o inglês Nicholas Winton, cuja trajetória é contada nos cinemas com o filme Uma vida: a história, de Nicholas Winton. O herói é interpretado por Anthony Hopkins e deve estrear em março no Brasil.

Nascido no ano de 1924, em Cracóvia, Polônia, Julio Gartner chegou a cidade de São Paulo em 1949. Ele morreu em 2018, depois de ver crescer filhos e netos no Brasil.

De acordo com o Memorial da Imigração Judaica, ele se encantou com a capital paulista, onde decidiu recomeçaria a vida longe das guerras da Europa e do antissemitismo do Velho Continente que assassinou seus pais e a maior parte de seus familiares.

*Fonte: Revista Oeste