O apoio a Kiev inclui sistemas avançados, como o Patriot e o SAM-T
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, confirmou o envio de novos equipamentos para fortalecer a defesa antiaérea da Ucrânia, em resposta aos pedidos de auxílio de Kiev diante dos ataques da Rússia. Ele deu a declaração nesta sexta-feira, 19.
Durante uma videoconferência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Stoltenberg mencionou que a Otan identificou sistemas disponíveis para serem enviados ao país.
“A Otan fez um inventário das capacidades existentes, e há sistemas que podem ser disponibilizados à Ucrânia”, afirmou o secretário-geral da Otan. “Portanto, espero anúncios de mais remessas em breve.”
Presidente da Ucrânia clama por apoio da Otan
Zelensky ressaltou a necessidade do apoio das potências europeias. “É evidente que, embora a Rússia tenha vantagem aérea e possa contar com seus drones e foguetes, as nossas capacidades no terreno são infelizmente limitadas”, afirmou Zelensky. “Nosso céu deve se tornar seguro novamente. E isso depende totalmente da escolha de vocês.”
O presidente da Ucrânia também pressionou os representantes da Otan. “Escolham se a vida é de fato igualmente valiosa em todos os lugares”, disse. “Escolham se vocês têm uma atitude igual em relação a todos os parceiros. Escolham se realmente somos aliados”, acrescentou o presidente ucraniano.”
O apoio à Ucrânia inclui sistemas antiaéreos avançados, como o Patriot e o SAM-T, com alguns países da aliança militar oferecendo também apoio financeiro para a aquisição desses equipamentos.
Apoio internacional e críticas à Rússia
Stoltenberg destacou que cada membro da Otan decidirá como contribuir para o auxílio à Ucrânia, ao ressaltar que a ajuda está a caminho.
A demora no suporte militar norte-americano foi criticada por Zelensky, que alertou para o risco de qualquer hesitação em defender a liberdade — o que poderia favorecer as táticas do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Recentemente, a questão da ajuda militar à Ucrânia tornou-se um tema de intensa discussão nos Estados Unidos, com a Câmara dos Deputados.
*Fonte: Revista Oeste