Foram confirmados 4.333 óbitos até o fim de junho; número supera recordes anteriores
Nos primeiros seis meses do ano, o Brasil registrou uma média de 24 mortes diárias causadas por dengue. Foram confirmados 4.333 óbitos até o fim de junho. Até a última quinta-feira, 11, o número de óbitos confirmados subiu para 4,5 mil, com outros 2.529 casos sob investigação.
O parágrafo inicial destaca o aumento significativo das mortes por dengue no Brasil durante o primeiro semestre de 2024.
Este ano apresenta o maior número de mortes por dengue já registrado. O recorde anterior era de 2023, com 1.179 óbitos. A lista de mortes por ano nos últimos oito anos é:
- 2017 — 180;
- 2018 — 201;
- 2019 — 820;
- 2020 — 583;
- 2021 — 315;
- 2022 —1.053;
- 2023 — 1.179; e
- 2024 — 4.367.
Detalhamento mensal das mortes por dengue
Segundo boletins, foram 163 mortes por dengue em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março, 1.082 em abril e 1.344 em maio. Em junho, houve uma redução, com 916 mortes. Em julho, já foram registrados 171 óbitos.
Quanto aos casos prováveis, janeiro teve 243 mil, fevereiro 729 mil e março atingiu o pico com 1,6 milhão. Em abril, foram 1,5 milhão e em maio, 1,4 milhão. Em junho, houve uma queda significativa para 595.535 casos. Até 11 de julho, o total é de 6,3 milhões.
São Paulo lidera o número de óbitos em 2024 com 1.354, seguido por Minas Gerais (794), Paraná (578), Distrito Federal (416) e Goiás (330). Juntos, esses Estados representam 77% das mortes.
O Distrito Federal registra a maior taxa de incidência de casos prováveis: 9.655,1 por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo vêm a seguir, somando 77% dos casos.
A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, com 1,15 milhão de casos, representando quase 20% do total. As mulheres são maioria entre os infectados, com 54,8%.
*Fonte: Revista Oeste