O material estava em um centro de combate do Hamas e da Jihad Islâmica incorporado, segundo as FDI, a um antigo complexo da UNRWA
A mensagem das Forças de Defesa de Israel (FDI) no Instagram desta sexta-feira, 12, foi direta: “UNRWA, quantas vezes mais suas instalações e infraestrutura serão exploradas por terroristas?”.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) foi mais uma vez acusada pelas autoridades de Israel de dar suporte ao grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
A assessoria das FDI relatou que as tropas israelenses encontraram, nesta semana, salas de guerra usadas para operações de vigilância e grandes quantidades de armas, entre elas drones táticos, foguetes, metralhadoras, morteiros, explosivos e granadas.
O material estava em um centro de combate do Hamas e da Jihad Islâmica incorporado, segundo as FDI, a um antigo complexo da UNRWA.
A descoberta é mais uma que coloca as operações da agência, voltada à melhoria da qualidade de vida dos palestinos, sob suspeita de colaboração com o terrorismo, que levou aos ataques do dia 7 de outubro, no sul de Israel.
Na ocasião, membros do Hamas assassinaram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram mais de 250, o que provocou a incursão israelense na Faixa de Gaza.
Foram várias situações que, anteriormente, levaram as autoridades israelenses a terem a convicção de que pelo menos uma parte dos funcionários da agência da ONU dão apoio às ações do Hamas. Entre elas estão as seguintes:
No mês de janeiro, militares de Israel disseram ter encontrado armamentos da Nukhba, força de elite do Hamas, numa clínica em Gaza, com as embalagens com o logo da UNRWA.
Em fevereiro, as FDI afirmaram ter descoberto um túnel usado pelo Hamas no subsolo da sede da UNWRA.
Em maio, Israel denunciou a presença de homens armados na sede da agência em Rafah. No início de julho, equipamentos de guerra foram encontrados em escola da UNRWA.
Agência nega dar suporte ao grupo
A agência sempre negou dar suporte às ações do grupo terrorista. Segundo a ONU, investigação comandada pela ex-ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, afirma que “Israel não forneceu provas” das acusações.
O governo israelense e as FDI, no entanto, mantêm a convicção de que algum tipo de apoio existe.
Segundo o The Jerusalem Post, a Agência de Segurança de Israel (Shin Bet) também fez a mesma constatação.
Na segunda-feira, de acordo com as FDI, a operação nas instalações foi conduzida conjuntamente por sua 99ª Divisão e pelo Shin Bet, com base na inteligência, que indicou a presença de infraestruturas terroristas na área.
*Fonte: Revista Oeste