Senador fez menções à pandemia de coronavírus e ao 8 de janeiro no último pronunciamento como presidente do Congresso Nacional
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se despediu da presidência da Casa, neste sábado, 1°, com menções ao 8 de janeiro e à pandemia de coronavírus. O Congresso Nacional elege hoje o sucessor de Pacheco e o de Arthur Lira.
“O que deve mais nos orgulhar neste período de quatro anos, sem dúvida alguma, é a defesa intransigente da democracia no Brasil”, disse. “O Senado se uniu num momento de negacionismo e de ataques antidemocráticos. Parece óbvio que a democracia deve ser garantida no Brasil, mas vivemos tempos que exigem reafirmação constante desse compromisso.”
Pacheco também agradeceu à Mesa Diretora que o acompanhou durante os quatro anos na presidência da Casa.
Ao fim do discurso, depois de ser interpelado sobre qual seria a palavra que resume a sua presidência, respondeu: “Democracia”.
Rodrigo Pacheco não pautou processos de impeachment de ministros
Durante quatro anos no comando do Congresso Nacional, Pacheco blindou o Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele não deu seguimento aos inúmeros processos de impeachment contra ministros do STF, tampouco aos pedidos de convocação dos juízes da Corte.
Um dos interlocutores do tribunal no Senado é o decano do tribunal, Gilmar Mendes.
Em algumas ocasiões, o magistrado esteve na presidência da Casa para conversar com Pacheco.
*Fonte: Revista Oeste