Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE mostram que Mato Grosso registrou a maior demanda do setor de serviços em todo país em agosto. O crescimento anual, sobre igual período de 2022, foi de 26,3%. O Brasil, nesse mesmo período, teve alta de 0,9%.
Além do desempenho anual, Mato Grosso se destaca no acumulado dos oito primeiros meses de 2023, com expansão de 18,1% em relação ao mesmo período de 2022. O Brasil cresceu 4,1%. Os dados revelam ainda que o Estado registra o terceiro crescimento seguido de dois dígitos: junho, julho e agosto com 27,2%, 30,6% e 26,3%, respectivamente.
As principais contribuições positivas para explicar o resultado, conforme o IBGE, vieram dos segmentos de transporte rodoviário de cargas, telecomunicações, atividades de limpeza, locação de automóveis e transporte aéreo de passageiros.
A maior parte (19) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em agosto de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-0,9%). Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-1,2%), seguido por Minas Gerais (-1,8%) e Bahia (-2,8%). Em contrapartida, Mato Grosso do Sul (7,5%), Paraná (0,4%) e Rio de Janeiro (0,2%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.
Frente a agosto de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,9%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. As principais contribuições positivas ficaram com Mato Grosso (26,3%), Paraná (9,8%) e Minas Gerais (6,1%), seguidos por Rio de Janeiro (3,5%), Santa Catarina (7,1%) e Rio Grande do Sul (5%). Em sentido oposto, São Paulo (-4,6%) assinalou o resultado negativo mais relevante do mês.
No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,1%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em Minas Gerais (9%), Paraná (11,8%) e Rio de Janeiro (5,1%), seguidos por Santa Catarina (10,3%), Mato Grosso (18,1%) e Rio Grande do Sul (6,9%). Por outro lado, Amapá (-2,8%) registrou a única influência negativa sobre índice nacional.