Conforme anúncio da Petrobras, índices de alta e de queda são de 6,6% e 4,1%, respectivamente
A partir do sábado 21, o consumidor vai encontrar o óleo diesel com preço 6,6% maior e a gasolina com redução de 4,1%, conforme reajuste autorizado pela Petrobras. Segundo a estatal, o preço médio de venda do diesel para as distribuidoras passa de R$ 3,80 para R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro.
Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
Já a gasolina terá redução de preço a partir do sábado. O preço médio de venda da gasolina vai ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro, informou a Petrobras.
Em razão da mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada com os postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.
Diesel aumentou mais de 25% em agosto
O último reajuste de preços autorizado pela Petrobras foi em 15 de agosto. O diesel subiu 25,8% e a gasolina, 16,3%. Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.
“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em nota.
Neste governo, a Petrobras acabou com a política de paridade internacional, causando um início de desabastecimento de diesel entre o fim de julho e o começo de agosto. Os importadores deixaram de comprar produtos no exterior, onde o preço era mais alto do que o diesel comercializado aqui. O Brasil precisa importar 25% do diesel consumido.
Motivos dos ajustes de preço do diesel e da gasolina
Em nota, a Petrobras afirmou que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal.
No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo.
A companhia disse ainda que tenta evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para o consumidor interno, mas que também “preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente”.