Terroristas do Hamas mantêm como reféns 30 crianças israelenses

Forças de Defesa de Israel afirmam que a maioria dos capturados pelo grupo extremista está viva

As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram, nesta sexta-feira, 20, que os sequestradores do Hamas mantêm 30 crianças reféns na Faixa de Gaza. O grupo terrorista as capturou durante ataque ao território israelense, em 7 de outubro. No total, os extremistas estão com 203 reféns. Eles também assassinaram cerca de 1,4 mil pessoas em Israel.

“Trinta das nossas crianças estão atualmente detidas na Faixa de Gaza por terroristas do Hamas”, informou o comunicado das FDI. “Elas estão sozinhos e com medo. Continuaremos a garantir que as suas vozes sejam ouvidas por milhões de pessoas em todo o mundo.”

Entre dez a 20 vítimas têm mais de 60 anos. “A maioria deles está viva”, afirmaram os militares israelenses. Nessa parte da nota, eles se se referem à totalidade de reféns.

O objetivo dos extremistas é trocar todos os prisioneiros palestinos em Israel pelas pessoas sequestradas durante os ataques terroristas.

O sequestro dos civis foi criticado pelo diretor da organização Human Rights Watch (HRW), Lama Fakih, responsável pelo Oriente Médio e norte da África. “Civis, incluindo crianças, pessoas com deficiência e idosos não deveriam ser usados como elemento de barganha.”

Reação de Israel matou líderes do Hamas

Israel iniciou ataques como resposta à invasão ao seu território | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Em resposta aos ataques, desde o dia 7, as FDI bombardearam centenas de posições em Gaza. Os alvos têm sido infraestruturas do grupo terrorista, segundo o órgão militar de Israel.

Na quinta-feira 19, os ataques mataram o chefe das Forças de Segurança do Hamas, Jehad Mheisen, o chefe dos Comitês de Resistência Popular, Abu Hilal, e um dos chefes dos atentados de 7 de outubro. O Hamas também anunciou a morte de Jamila al-Shanti, do gabinete político do grupo.

Jamila era viúva de Abdel Aziz al-Rantisi, líder e um dos fundadores do grupo, que foi morto pela Força Aérea Israelense em um ataque aéreo de abril de 2004.

*Fonte: Revista Oeste