O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, avisa que grupo será devolvido nas próximas horas; cessar-fogo com terroristas é prorrogado
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu, nesta terça-feira, 28, uma lista adicional com nomes de reféns israelenses para serem libertados nas próximas horas. A pausa temporária no cessar-fogo, que terminaria nesta segunda-feira, 27, depois da libertação do último grupo de 11 reféns, foi prorrogada.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que está intermediando as negociações, Israel e o grupo terrorista Hamas concordaram em estende a pausa humanitária em Gaza por mais dois dias.
O Hamas confirmou que o acordo prevê a libertação de mais mulheres e crianças mantidas em cativeiro por eles em Gaza. Em troca dos reféns israelenses, os terroristas exigem que mulheres e menores palestinos detidos em prisões em Israel também sejam colocados em liberdade.
Netanyahu afirma que a pausa “será curta”
Em vídeo divulgado no domingo, 26, o premiê israelense deixou claro que “qualquer” extensão da pausa será “de curta duração e a guerra continuará”. Netanyahu reiterou sua promessa de eliminar o grupo terrorista Hamas após o massacre de 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas.
“Voltaremos a realizar nossos objetivos com toda a força: eliminar o Hamas”, disse. “Vamos garantir que Gaza não volte a ser o que era e, claro, libertar todos os nossos reféns.”
Saiba mais sobre o acordo original entre Israel e o Hamas
O acordo original estabelecia que a pausa poderia ser estendida por um dia para cada 10 reféns israelenses adicionais libertados. Na noite de segunda-feira, 27, Israel anunciou que já havia recebido os nomes do próximo grupo. Os reféns serão libertados nesta terça-feira, 28.
Nos primeiros quatro dias da trégua temporária, quase 70 reféns do Hamas, a maioria israelenses, mas também cidadãos tailandeses, filipinos e russos, foram devolvidos a Israel.
Em troca, o governo israelense teve que colocar em liberdade 150 palestinos presos em Israel acusados de atos terroristas, incluindo uma mulher-bomba.
*Fonte: Revista Oeste