Jornalista escreveu ofensas a cientista político e economista em rede social; ele é alvo de investigação da PF por postagens antissemitas
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que o jornalista Breno Altman remova imediatamente postagens injuriosas contra o cientista político André Lajst e o economista Alexandre Schwartsman, na rede social X (antigo Twitter).
No dia 7 de dezembro, Altman ofendeu Lajst e Schwartsman em mais uma de suas publicações agressivas em seu perfil, chamando os dois de covardes, desqualificados e energúmenos.
O advogado das vítimas, Daniel Bialski, ressaltou que o jornalista insiste “em suas mais variadas condutas ilícitas que vêm sendo reconhecidas como criminosas pelo Ministério Público e Poder Judiciário, estadual e federal”.
“Seus atos não ficarão imunes e se espera sua ampla e exemplar responsabilização”, destacou.
Breno Altman comparou povo judeu a ratos
Em dezembro, o TJ-SP havia emitido duas liminares que determinaram Altman excluir publicações que escreveu nas redes sociais consideradas antissemitas e racistas. As ações atenderam ao pedido da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Desde o ataque terrorista promovido pelo Hamas contra Israel, em 7 de outubro, o jornalista tem manifestado críticas ao governo israelense. Ele chegou a equiparar judeus a ratos.
O jornalista, fundador do site Opera Mundi e colaborador do portal Uol, virou alvo de inquérito da Polícia Federal (PF), a pedido do Ministério Público Federal (MPF) pelas postagens antissemitas e racistas.
Em nota emitida no sábado 30, o PT condenou a investigação de Altman pela PF. Em nota emitida em 30 de dezembro, a legenda considerou que o jornalista está sofrendo uma “inaceitável perseguição”.
*Fonte: Revista Oeste