Terroristas do Iêmen justificaram ofensiva como resposta à agressão dos EUA e Reino Unido
Os terroristas houthis anunciaram que suas forças navais atacaram e incendiaram nesta sexta-feira, 26, o navio petroleiro britânico Marlin Luana, no Golfo de Áden, entre a Somália, na África, e o Iêmen.
Segundo o porta-voz militar do grupo, Yahya Sarea, “o ataque foi direto”.
Depois da ofensiva, a multinacional de comércio de commodities Trafigura informou que o navio estava operando em nome da companhia. Em nota, companhia declarou que equipamentos para controlar o incêndio foram utilizados para conter o fogo.
A empresa, que tem escritórios no Reino Unido, disse que está monitorando a situação e que navios militares se dirigiram ao local para prestar assistência.
Um destroyer dos EUA, o USS Carney, está entre os navios que respondem ao pedido de socorro, segundo uma autoridade norte-americana.
Um míssil balístico disparado pelos houthis em direção ao destroyer foi abatido nesta sexta-feira, 26, de acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom, na sigla em inglês).
Houthis rechaçam ofensivas dos EUA e Reino Unido
Em comunicado, os houthis afirmaram que atacaram o petroleiro britânico em resposta à “agressão americano-britânica contra o nosso país [Iêmen]” e em apoio ao povo palestino.
O governo britânico ainda não se manifestou sobre a ofensiva.
Desde novembro, os houthis, que são financiados pelo Irã, realizam ataques contra navios que passam pelo Mar Vermelho em protesto à guerra de Israel contra o Hamas, um de seus aliados, na Faixa de Gaza.
O grupo prometeu continuar as ofensivas até que Israel interrompa os conflitos na Faixa de Gaza.
Os terroristas alertaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o próprio grupo fosse alvo.
*Fonte: Revista Oeste