Ele e o comparsa disseram que mataram a vítima para roubar
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos e Divisão de Homicídios de Tangará da Serra, fez a prisão preventiva, na segunda-feira (18), do segundo envolvido no crime de roubo seguido de morte do professor Carlos de Souza Pedrosa, assassinado em agosto deste ano. O suspeito estava um chip de celular pertencia à vítima.
O criminoso, que estava com mandado de prisão decretado e foragido da Justiça, foi localizado no município de Flexeiras, no estado de Alagoas, onde teve a ordem judicial cumprida. Os trabalhos que resultaram na prisão do foragido contaram com apoio da Diretoria da Polícia Civil e da Delegacia Regional de Tangará da Serra.
As investigações conduzidas pelas equipes da DHPP e da Derf de Tangará da Serra iniciaram após o desaparecimento do professor. Durante as investigações, foi identificado que os dois suspeitos, que estavam hospedados na casa do professor, mataram a vítima no dia 5 de agosto com objetivo de ficar com os seus bens.
No dia 26 de agosto, o primeiro criminoso foi preso e apontou onde estava o corpo da vítima, que foi ocultado dentro de um freezer e deixado em uma região de mata no município de Tangará da Serra. Com avanço das investigações, foi possível identificar que o segundo comparsa havia fugido para Alagoas, onde estava escondido na casa de familiares.
Com a identificação do paradeiro do foragido, os policiais civis da Tangará da Serra deslocaram até o estado de Alagoas, onde localizaram o assassino e deram cumprimento ao mandado de prisão. Com ele, os policiais encontraram um chip de celular pertencente à vítima.
Após ter a ordem de prisão cumprida, o investigado foi interrogado e confessou a participação no crime, dizendo que ele e o seu comparsa arquitetaram para matar a vítima, simplesmente para ficar com os móveis da casa e outros bens de valor do professor. Com a definição da autoria, as investigações foram concluídas e o inquérito policial encaminhado para o Poder Judiciário e Ministério Público para as providências cabíveis.
Delegados Igor Sasaki e Adil Pinheiro de Paula falam sobre o crime:
*Fonte: FolhaMax