Helicóptero cai em fazenda e deixa 3 mortos em Minas Gerais

Vítimas são o piloto, o gerente e a auxiliar administrativo da propriedade

Três pessoas morreram depois da queda de um helicóptero utilizado para pulverização de lavouras na tarde desta segunda-feira, 27, em uma fazenda localizada em Cruzília (MG). Os óbitos foram confirmados pela Polícia Militar e pelo proprietário da fazenda.

Por telefone, o dono da fazenda, Amauri Pinto Costa, informou à EPTV que as vítimas são o piloto da aeronave, identificado apenas como Fernando; o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte, e a mulher dele, Elaine Moraes Souza, que trabalhava como auxiliar administrativo na propriedade.

As identidades ainda não foram confirmadas oficialmente pela polícia.

Ainda não se sabe a causa acidente, mas funcionários da fazenda relataram à Polícia Militar que ouviram um ruído antes da queda do helicóptero, que era adaptado para pulverização agrícola.

Os passageiros estavam retornando ao local de partida depois de terem visitado outra fazenda. Segundo Amauri Costa, o piloto, natural de Goiânia, era contratado para realizar a pulverização das plantações.

O proprietário também informou à emissora que o casal embarcou no helicóptero a convite do piloto.

Casal que trabalhava na fazenda estava em helicóptero que caiu no Sul de Minas | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Casal que trabalhava na fazenda estava em helicóptero que caiu no sul de Minas | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Equipes do Corpo de Bombeiros e da perícia da Polícia Civil foram acionadas para o local do acidente. De acordo com a Polícia Militar, a identificação oficial das vítimas vai depender da conclusão dos trabalhos periciais.

Helicóptero era adaptado

O helicóptero Robinson modelo R44 II, prefixo PR-TIB, foi fabricado em 2009 e tinha capacidade para transportar três passageiros. Ele havia sido modificado para realizar pulverizações agrícolas.

Conforme registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave pertencia à Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Grande Goiânia Ltda. e era operada por um piloto da HDG Escola de Aviação Civil.

Ainda segundo o registro, o helicóptero possuía autorização para voos noturnos e era certificado para serviços aeroagrícolas. No entanto, a aeronave não tinha permissão para realizar táxi aéreo.

*Fonte: Revista Oeste