Israel: ação contra o Hezbollah, troca de ministro das Relações Exteriores e adiamento de eleições

As Forças de Defesa do país atacaram infraestruturas do grupo terrorista no Líbano

O último dia do ano está movimentado em Kiryat HaMemshala, sede do governo israelense, que anunciou, neste domingo, 31, ações contra o grupo terrorista Hezbollah, troca do ministro das Relações Exteriores e o adiamento, pela segunda vez, das eleições municipais.

De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hangari, a Força Aérea atacou, na manhã deste domingo, infraestruturas e edifícios militares da organização terrorista Hezbollah, na área da aldeia de Ramiya, no sul do Líbano.

“A organização terrorista Hezbollah opera a partir da área da vila, que é usada como centro terrorista para a organização realizar observações e realizar operações terroristas”, disse Hangari. “Entre outras coisas, a organização dispara contra território israelita, explorando a população civil na área da aldeia e utilizando-a como escudo humano.”

O oficial também informou que as FDI atacaram, neste sábado, 30, posições militares da organização nas áreas de Amra e Al-Hayam, também no Líbano. O grupo é contra a existência do Estado de Israel e apoia o grupo terrorista Hamas.

Troca de ministro em Israel

Além disso, o governo de Israel aprovou, neste domingo, a nomeação de Yisrael Katz como o novo ministro das Relações Exteriores. Ele irá substituir Eli Cohen, que se tornará ministro de Energia.

De acordo com o comunicado do governo, a mudança faz parte de uma rotação de ministros que já estava estabelecida. Apesar da mudança, Cohen continuará no Gabinete de Segurança. As alterações devem passar por votação no parlamento israelense.

Eleições adiadas

Outro anúncio realizado pelo governo de Israel neste domingo foi o adiamento das eleições municipais do país. Segundo o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cerca de 688 candidatos de 144 cidades atuam como reservistas na guerra contra o Hamas. Dessa forma, eles não poderão deixar o serviço militar para a disputa das eleições.

O pleito estava previsto para ocorrer em 31 de outubro, mas o governo havia adiado para 30 de janeiro de 2024. Com a nova medida, as eleições devem ser realizadas até 27 de fevereiro.

*Fonte: Revista Oeste