Uma mulher foi morta e 17 pessoas ficaram feridas em atentado ao norte de Tel-Aviv
Um brasileiro ficou ferido durante um ataque de terroristas na cidade de Ra’anana, ao norte de Tel-Aviv, capital de Israel, na segunda-feira 15.
A informação foi confirmada pelo Itamaraty nesta terça-feira, 16. O brasileiro não teve sua identidade revelada.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que presta assistência ao brasileiro e que ele se encontra em estado estável de saúde.
De acordo com a Federação Israelita do Estado de São Paulo, uma grande comunidade de brasileiros vive em Ra’anana.
Dois palestinos realizaram ataques coordenados com carros na região central de Israel. Uma mulher de 70 anos morreu e 17 pessoas, incluindo o brasileiro, ficaram feridas.
Autores do ataque terrorista que feriu brasileiro
Os terroristas roubaram três carros e atropelaram pedestres. Os homens também esfaquearam pelo menos uma das vítimas.
A polícia prendeu Mahmoud Zidad, de 44 anos, e Ahmed Zidad, de 25. Eles são da mesma família e são de Hebron, uma cidade na Cisjordânia, região controlada pela Autoridade Palestina e entraram ilegalmente em Israel.
De acordo com relatos da Inteligência israelense, os dois estavam proibidos de entrar em território israelense.
Ainda não há confirmação de filiação entre os dois e qualquer um dos grupos terroristas em guerra com Israel.
A polícia classificou o caso como um ataque terrorista.
“Eles saíram juntos para dois locais diferentes, pegaram dois carros e lançaram uma série de ataques”, informou o chefe de polícia do distrito central, Avi Biton.
Ataque do Hamas
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nesta terça-feira, 16, terem identificado o lançamento de foguetes de dentro do Hospital Nasser, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Segundo o Exército israelense, o ataque faz parte do uso contínuo dos hospitais de Gaza para fins terroristas.
“A organização terrorista Hamas opera sistematicamente nos hospitais de Gaza e áreas próximas”, afirmou o porta-voz militar, Daniel Hagari. “Eles têm utilizado civis como escudos humanos e explorando infraestruturas hospitalares, incluindo eletricidade e água.”
*Fonte: Revista Oeste